CIGANA, CONTOS INACREDITÁVEIS




Prefácio

Cigana - Contos Inacreditáveis é um romance entremeado de contos, que tem o objetivo de brincar com o imaginário, com o inexplicável, com a crença no sobrenatural e acima de tudo com o inconsciente das pessoas.
Quem nunca teve um déjà vu? Alguma coisa acontecendo como se já houvesse sido vivida. Quem nunca imaginou alguma coisa que de alguma forma depois realmente aconteceu? Quem nunca ficou sem explicação para alguma coisa através da razão? Quem nunca sentiu um calafrio ou uma sensação inexplicável sem motivo aparente para isso? Quem nunca teve um medo inexplicável quando nada havia para que esse medo existisse? Quem nunca teve uma sensação de desconforto diante de algo e não conseguiu explicar? Quem nunca viu acontecer algo inimaginável ou inverossímil, que as leis da física não poderiam explicar?
Em nenhum momento, mesmo passeando pelo sobrenatural, o trabalho tem por objetivo ser algo que dê medo, estilo terror clássico.  Na verdade, o objetivo é apenas mexer com o imaginário de quem lê e fazê-los se perguntar se de verdade o que está narrado nos textos aconteceu ou não. Quem sabe?
Vamos passear pelo mundo das premonições, dos augúrios, da adivinhação, dos avisos e alertas para as coisas que ainda estariam à frente na linha do tempo como a conhecemos.
Eu particularmente nunca gostei de saber sobre o futuro e assumo que isso me dá algum medo. Até porque deve ser um fardo muito pesado saber antes, tudo que vai acontecer depois, para o bem e para o mal.
As histórias que lerão não estarão em ordem cronológica de datas e me foram contadas por quem as viveu com a afirmação de serem autenticas. Será que foi verdade mesmo? Será que realmente aconteceram? Lógico, que os nomes verdadeiros foram e serão mantidos em segredo de forma a preservar as verdadeiras pessoas que foram as personagens nesse teatro da vida.
A história cigana sempre me encantou pela riqueza de suas lendas e o fato de que suas raízes foram passadas de pais para filhos, de forma oral, através dos tempos, tendo muito pouco material escrito para corroborar o tanto que esse povo interferiu positivamente na história da humanidade.
A cigana da história é a minha cigana ideal, nem sei se ela existiu ou existe, mas ela vem dotada de uma beleza física acima da média e uma beleza espiritual só comum aos seres de muita luz.
O livro é de ficção, mas as estórias realmente me foram contadas como fatos e as reproduzi entremeadas do floreio natural que toda peça literária não biográfica e histórica deve ter.
O final é inesperado e espetacular e acaba por explicar o porquê de todas as estórias anteriores. Sempre o amor será o mais forte sentimento do Universo e a mais poderosa energia que movimenta e transforma todas as coisas.
Que as estórias contadas por cada uma das pessoas que a viveu e que tem como ponto comum Liriel, a Cigana do Oriente, possam encantá-los tanto quanto essa personagem conseguiu me encantar.
Thie Aves Thiatlô Lom, Manrô Tai Sunkay! (Que você seja abençoado com o sal, com o pão e com o ouro)!
Optchá!!!!!
Espero que Gostem.
Paulo Panesi

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